quarta-feira, 29 de julho de 2020

ELIZEU ELIAS DA SILVA


Elizeu Elias da Silva ,mais conhecido por Elizeu Ventania, nasceu em 20 de julho de 1924 no Sítio jacu município de Martins.Desde de criança se identificou com a musica e aos 18 anos percebendo a sua vocação ,decidiu fazer da cantoria o seu ganha pão ,influenciado por outros violeiros.
De inicio pensou em se chamar elizeu serrania para homenagear a cidade de Martins,mais na época já havia artista com esse nome, e optou por Ventania.
Aos 18 anos seguiu para fortaleza onde aprimorou sua arte de cantoria e inicio sua trajetória de artista.viveu por anos do repente e da viola por todo nordeste ate o Sul do país.
Fazendo cantorias com outros cantadores chegou a forma dupla com o cantado João Liberalino sendo uma dupla famosa na região em um programa de radio “Rimas e Violeiros” por mais de 20 anos. Com muitos esforços gravou o LP o Nascimento de Jesus em 1972,
Foi casando por mais de vinte anos com Francisca Limeira Sales, Mais toda sua doença foi acompanhada pela Companheira Benedita Neuma Sena com quem viveu seus últimos dias de vida.O cancioneiro teve ao todo 8 filhos.
Veio a falecer em 19 de outubro de 1998 por para cardíaca Elizeu sofria a anos complicações respiratórias adquiridas por anos de fumo. A Sua morte aconteceu na cidade de Mosorró, RGN, no Hospital Regional Tancredo Neves onde estava internado.

Suas Obras Discografia
• Canções de Amor (1971)Disco com 10 musicas ,lançado pela Continental
• O Nascimento de Jesus ( 1972) Segundo álbum com a Parceria de João Liberalino
• Chorando ao pé da cruz (1979) Disco com 10 musica
Letras de uma de suas canções:
Chorando ao Pé da Cruz, de Elizeu Ventania
Eu fui um dia visitar o cemitério
Lugar de pranto de tristeza e de emoção
Fiquei sabendo que a vida é um mistério
Por uma cena que abalou meu coração.
Foi lá que vi uma criança ajoelhada
Ao pé da cruz a lamentar dizendo assim
Esta é a cova que mamãe esta sepultada
Mamãe o mundo acabou-se para mim.
A nossa casa permanece abandonada
Minha roupinha nunca mais ninguém lavou
Minha comida é tão mal feita e limitada
Sou espancado por alguém aonde vou.
Se adoeço fico só ninguém me assiste
Se estou chorando ninguém vem me consolar
Se vejo um filho chamar mãe eu fico triste
Porque não tenho mamãezinha pra chamar.
Eu aconselho a quem tiver sua mãezinha
Agrade a ela não lhe faça ingratidão,
Eu sofro tanto nesse mundo sem a minha
Ninguém me olha só recebo humilhação.
Eu estava perto observando aquela cena,
A criancinha a soluçar sem ter ninguém
Agarradinha com a cruz eu tive pena,
Não suportei sai dali chorei também.
HOMENAGENS
A Estação das Artes Elizeu Ventania é um prédio em que acontecem a maioria das festas e eventos da cidade de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte. Também é parte do chamado “Corredor da Cultura de Mossoró”, que envolve as atrações da Avenida Rio Branco, no Centro de Mossoró. O antigo prédio do Sistema Ferroviario Federal, foi recuperado com a parceria da Petrobras, que foi contemplada com o espaço para o Museu do Petróleo.
O nome do prédio é homenagem a Elizeu Ventania, falecido em 1997, importante compositor e violeiro do Rio Grande do Norte, e ainda são nele são homenageados outras personalidades importantes da cultura brasileira, tendo em cada uma das salas batizadas com o nome de um homenageado.
Fonte: www.elizeuvent.blogspot.com

ELIZEU ELIAS DA SILVA



23 de OUTUBRO de 2013 - Ser estrela é simples, ser ASTRO é pros ESPECIAIS. Elizeu Ventania da Silva é um desses, vindo de linhagem pobre aqui da Serra do Martins, sem estudo mas cursou a faculdade da vida recebendo o seu Diploma das mãos do Criador e do povo. Elizeu era pobre de haveres mas riquíssimo de sonhos, sua inteligencia pra compor canções até hoje é invejada pelos poetas populares, deficiente visual mas tocava sua viola como ninguém.

Elizeu Elias da Silva, o Elizeu Ventania, nasceu em 20 de julho de 1924 no Sítio Jacu, município de Martins/RN. Desde criança se identificou com a música e aos 18 anos percebendo sua vocação e influenciado por outros violeiros, decidiu viver da cantoria.

Aos 18 anos seguiu para Fortaleza onde, com a convivência com outros violeiros se aprimorou na arte da cantoria e iniciou sua trajetória artística.

Junto com João Liberalino, com quem formou uma das mais famosas duplas de toda a região, comandou por mais de vinte anos o programa de rádio “Rimas e violeiros”. Viajou por todo o país, fazendo cantorias. Gravou três LPs: Canções de Amor (1971), O Nascimento de Jesus (1972) e Chorando ao Pé da Cruz (1979).

Aos 60 anos ficou cego vitimado pela catarata irremediável diante da falta de condições de pagar um caro tratamento.

Nos seus últimos anos de vida, Elizeu era figura urbana, conhecido por sua banca ao lado do mercado público central, em Mossoró, onde cantava as músicas e vendia fitas cassete com as gravações. Ele calculava ter vendido mais de 100 mil fitas cassetes.

Faleceu em 19 de outubro de 1998, aos 74 anos de idade.

Deixou mais de 200 composições inéditas e uma trajetória a ser recordada pelos cantadores de toda a região.

Elizeu Ventania é lembrado até hoje com carinho e respeito, a Cidade de Mossoró eternizando esse astro da cultura popular deu o seu nome à Estação das Artes, "Estação das Artes Elizeu Ventania".
FONTE – IDEIAS E FATOS

ELIZEU VENTANIA: VIDA E OBRA DE PURA POESIA




Elizeu Ventania, diferentemente do que alguns pensam, não era natural de Mossoró. O cantor nasceu em 20 de julho de 1924, no sítio Jacu, município de Martins, e desde muito novo apresentou afeição por música e poesia. Em 1942 iniciou a carreira como cantor, chegando a se apresentar em rádios e emissoras de televisão da época. 

De acordo com alguns pesquisadores, Elizeu pensou inicialmente em adotar o nome artístico de Elizeu Serrania, em homenagem às famosas serras de sua terra natal, Martins. Gravou em sua carreira três LPs, "Canções de Amor", em 1971; "O Nascimento de Jesus", 1972; e "Chorando ao Pé da Cruz", em 1979; este último pela gravadora Continental, vendendo 40 mil cópias.

Apesar de analfabeto, Elizeu nunca deixou de criar e declamar seus poemas, os quais em geral ele decorava. Ao lado de João Liberalino, formou uma das principais duplas de violeiros da região, influenciando diversos outros violeiros e repentistas que viriam posteriormente ao Rio Grande do Norte.

Era uma figura conhecida no centro da cidade, principalmente por sua banca de vendas no Mercado Central, onde comercializava fitas cassetes com gravações de suas canções. Elizeu contabilizava ter vendido cerca de 100 mil fitas, além dos inúmeros amigos, fãs e conhecidos. 

Ao fim de sua vida, vitimado pela catarata e sem condições de pagar um tratamento, perdeu totalmente a visão. Faleceu após uma parada cardiovascular no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), oriundo de um enfisema pulmonar, após dias de internação na UTI.

Cláudio Palheta Jr.
Editor do Universo
Fonte: O Mossoroense

Postado por Dr. Lima - Um Potyguar em Terras Alencarinas
http://blogdodrlima.blogspot.com.br/2014/05/familiares-desistem-de-esperar-por.html

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